segunda-feira, maio 22, 2006

"O amor na família tanto adoece como cura" - Nova perspectiva terapêutica

Este método terapêutico, defendido por Stephan Hausner, contempla a dimensão familiar e a sua dinâmica como causa-consequência num estado patologico: "a finalidade secreta da doença perde seu sentido e muda o rumo em direcção à vida e a saúde".
Na família adoece-se não porque os integrantes são maus mas sim porque nas famílias actuam destinos que implicam, influenciam e afectam todos os seus membros.
A doença pode ser uma forma de voltar quando se desvia da Ordem do Amor. Esse sentido da doença não é entendido pela mente mas é uma necessidade da alma. Curamos em família porque uma vez que descobrimos o mesmo amor que levou a doença, este une-se ao conhecimento para buscar outra solução.
Seguem alguns comentários de sintomas observados em trabalhos de constelações:
As dores de cabeça podem expressar o amor contido, ao deixarmos fluí-lo em direcção onde ele tem que ir é o caminho para a solução.
As dores nas costas podem ser o evitar de uma inclinação profunda ante alguém ou algo na família. Esta inclinação significa honrar alguém e é um movimento físico, que unido com uma inclinação interior, é muito libertador.
O Cancro nas mulheres pode ter por detrás um desprezo à figura da mãe e que em alguns casos é geracional.
Nos casos de asma, observou-se a relação da criança com os pais. Deixando espaço ao amor em direcção à mãe ou ao pai pode então exalar / expirar.
Na depressão crónica é importante integrar o progenitor excluído e então o nível emocional eleva-se.
A adição (dependência/vício) desenvolve-se frequentemente quando a mãe impede o acesso ao pai.

Este homeopata e osteopata defende que o indivíduo encontra-se “inteiro e saudável em sua totalidade somente se (...) tenha tomado em seu coração os seus antepassados com tudo de bom e de difícil que pertence a esse sistema.”
Será que esta teoria é pragmática??

1 Comments:

Blogger fiona bacana said...

Nunca fui fã da constelação familiar...bem sei q é praticada amiúde, mas...n me identifico. Claro que pode sempre haver um correlato psicosomático de um mal-estar psíquico, mas tem sempre de ser nas costas? Dores de cabeça? Enfim, não me cheira nada nada bem...

terça-feira, maio 30, 2006  

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